quinta-feira, 1 de novembro de 2007

Hingins Anuncia Aposentadoria em Meio a Doping de Cocaína

Hingins Anuncia Aposentadoria em Meio a Doping de Cocaína


1/11/07

Zurique (Suíça) - A ex-número 1 do mundo Martina Hingis anunciou nesta quinta-feira que vai encerrar definitivamente a sua carreira, após o seu teste antidoping em Wimbledon dar positivo para cocaína. O resultado do exame só foi trazido à tona pela tenista nesta semana. A suíça nega veementemente as acusações.

"Meu teste deu positivo, mas eu nunca tomei drogas e me sinto 100% inocente", afirmou Hingis em uma coletiva de imprensa em Zurique. "A razão pela qual eu resolvi deixar tudo às claras é porque não quero brigar com as autoridades antidoping. Devido a minha idade e aos meus problemas físicos também decidi me aposentar do tênis profissional", declarou.

Rumores que a tenista estava perto de abandonar a carreira pela segunda vez vinham aparecendo nas últimas semanas, mas o anúncio de seu teste positivo para cocaína em Wimbledon pegou de surpresa até dirigentes do circuito.

Hingis na coletiva"O Tour da WTA não havia recebido nenhuma informação a respeito do resultado positivo de doping referido por Martina Hingis em sua coletiva de imprensa", disse o diretor executivo da WTA, Larry Scott. "Entretanto, é importante lembrar que em se tratando de doping, todos os atletas são presumidos inocentes até que se prove o contrário", continuou.

Com 27 anos de idade, Hingis jogou em 2007 sua segunda temporada após seu retorno às quadras. Em 2003 ela deixou as quadras com lesões crônicas nos tornozelos e só voltou três anos depois. No ano passado, mostrou que ainda era uma das tenistas mais geniais da atualidade a terminar o ano em sétima no ranking.

Scott preferiu enaltecer a ex-número 1 e toda a sua história. "Martina Hingis é uma tremenda campeã e uma das tenistas que mais atraem fãs em todo o mundo. Em seu recente retorno, ela provou de novo que pode ainda jogar no mais alto nível de tênis".

"Martina será sempre respeitada não apenas por ter sido a número 1 do mundo, por ter ganhado cinco Grand Slam em simples e nove em duplas, ou por ter vencido o Masters duas vezes; mas principalmente pelo seu incrível toque e inteligência dentro da quaddra e pelo seu profissionalismo fora dela", concluiu Scott.

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