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Na partida deste sábado, quando Hidalgo conseguiu uma quebra de saque e fez 3/2 no segundo set, a fatura parecia liquidada. Mas no game seguinte o brasileiro deu o troco e igualou a disputa. No 5/5, ventava muito, as primeiras gotas de chuvas já caíam e os dois tenistas se limitavam a colocar a bola em quadra. Nessas condições atípicas, o gaúcho salvou um break point e ganhou ânimo para fechar o tie-break por 7/4.
"A gente tem que estar preparado para um jogo assim, é uma vitória marcante. Foi cheia de emoção e contra um cara duríssimo, que tem um estilo que me incomoda. Precisei colocar o coração no jogo acima de tudo", disse o tenista, que até durante a entrevista se mostrou extenuado.
Na terceira parcial, o espanhol abriu 4/1. Ferreiro, contudo, não se entregou e igualou em 4/4. No 6/5, sacou para fechar a partida, mas perdeu o game sem fazer pontos. E aí Hidalgo abriu 6/2 no desempate. O tenista de Uruguaiana salvou os quatro match points e ainda outro no 8/7, com uma deixada que raspou a fita. Sacando em 9/8, pediu atendimento médico. Perdeu o ponto seguinte, mas compensou com um ace e uma passada.
"Não perdi a esperança em nenhum momento. Já tinha lutado três horas, mais uns minutos não seria problema. Fiz ele ter de ganhar o jogo e deu certo. Sou um cara frio nos momentos decisivos. Tênis é assim, uma fração de segundo para resolver o que vai fazer, então não dá para pensar muito e por isso arrisquei aquelas deixadinhas", contou.
Ferreiro, que veio do quali, está na sua segunda final na Copa Petrobras. Em 2004, foi vice na etapa boliviana, na qual perdeu para Mariano Puerta. "Agora sou bem mais maduro, ali também estava em ótima fase, mas era muito jovem. O negócio é tentar jogar com muita felicidade amanhã".
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