segunda-feira, 15 de outubro de 2007

Paulista vence TIL Tennis CUP

Paulista vence TIL Tennis Cup

15/10/2007

Estreante no TIL Tennis Cup, o paulista de Atibaia Rafael Paez (Babolat) superou ontem o argentino de Rosário Valentin Flores nafinal masculina dos 18 anos do torneio. Ele venceu o primeiro set por 6/3, se desconcentrou no segundo e cedeu para Flores por 6/2, mas se recuperou e repetiu o 6/3 no terceiro set. Nas outras finais, o carioca Yuri Andrade derrotou o paranaense Eduardo Santos por 6/4, 6/3 (categoria 12 anos), e o paulista Pedro Scocuglia levou a melhor no jogo contra o também paulista André Pellegrino, parciais 6/3, 6/7 (5), 6/3 (categoria 16 anos).

Paez, que treina com Gil Monteiro da Costa na Hípica Paulista de Atibaia, foi a grande surpresa do torneio e antes de chegar à final já tinha superado o londrinense Henrique Norbiato, o pernambucano Zé Pereira, que treina em Santa Catarina e venceu no ano passado, e o paulista Ídio Escobar. Com 16 anos, ele disputou pela primeira vez um torneio na categoria 18 anos. E há poucos meses estava desanimado com o seu próprio rendimento. "Há dois anos, quando eu tinha 14, eu fui muito bem nos torneios, depois peguei uma categoria acima e acabei dando uma desanimada no ano passado. Esse ano foi a mesma coisa, mas em junho eu voltei a treinar e desde então consegui bons resultados, encontrei meu jogo", conta o tenista. Ele se refere às vitórias conquistadas em duas etapas do Circuito Brasileiro na categoria 16 anos.

Agora que conheceu o TIL Cup, Paez promete voltar o ano que vem: "foi um torneio muito importante e gostei muito da infra-estrutura daqui". E já pensa em alternativas para não cair no desânimo novamente. "Agora que ganhei, a tendência é vir uma pressão natural por bons resultados, que foi o que me desanimou no ano passado, mas agora estou com a cabeça pronta", avisa. Tanto que já projeta os próximos passos. Para 2008 ele adianta que quer disputar torneios do ranking ITF e se possível já competir em Grand Slams. A partir daí, só campeonatos profissionais. "Vou assim até os 21 anos e se me sair bem sigo como profissional, caso contrário
vou fazer uma faculdade", imagina.


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